
Qual seu nível de inteligência emocional? Cada vez mais observamos que não basta ter quociente de inteligência para lidar com os desafios do dia a dia. E se isso se aplica a quem trabalha de forma rotineira, imagine para atletas? Isso porque se esquece que atletas possuem uma pequena janela para raciocinar. E ainda devem se manter emocionalmente estáveis. Mas antes de falarmos de inteligência emocional vamos entender o que é emoção e quais são as emoções básicas do ser humano. Entenda a relação entre a inteligência emocional e alta performance.
A casa das emoções
Um dos componentes do cérebro chamado corpo amigdaloide ou amigdala é quem contra o sistema límbico, responsável por nossas emoções. A amigdala tem a função de responder rapidamente aos estímulos que sejam interpretados como uma ameaça. E essa rápida resposta tem como objetivo a preservação da vida. Dessa forma, ela se desenvolveu nos primórdios de nossa existência onde precisávamos enfrentar animais ferozes para sobrevivermos.
Portanto, muito embora hoje não encontremos nenhum tigre dente de sabre pelas ruas, essa forma de reagir está gravada em nosso cérebro e vem à tona instintivamente. Então, ter inteligência emocional significa ter controle sobre as reações instintivas de nossa amigdala e aos nossos comportamentos e emoções. Sendo assim, as cinco emoções básicas que se consolidaram em nosso cérebro mamífero são: a raiva, o medo, o nojo, a tristeza e a alegria.
Inteligência emocional e alta performance
Nos esportes de alto rendimento é bastante fácil percebermos a raiva e o medo se manifestarem. E isso pode influenciar tanto sua comunicação interpessoal, como a intrapessoal. Mas vale lembrar que, embora essas emoções básicas tenham um viés negativo, elas não são emoções integralmente negativas. Ou seja, se elas foram importantes para nossa sobrevivência, hoje podem ser muito importantes para a alta performance.
Sendo assim, o atleta que tiver o domínio sobre suas emoções leva grande vantagem sobre aquele que não consegue dominar sua raiva, seu medo ou até mesmo sua alegria. Como por exemplo, um time que sai na frente no placar, mas se deixa levar pela alegria momentânea e acaba sendo empate, senão a derrota mesmo.
Portanto, saber transformar essa emoção em um recurso físico ou mental dá ao atleta um diferencial competitivo muito grande. Mas isso também exige treino e desenvolvimento. E assim, o atleta pode criar uma habilidade executiva capaz de realizar ajustes cognitivos, fisiológico e comportamentais.
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Antes de tudo, precisamos entender que, neurologicamente, a emoção se trata de uma resposta do sistema nervoso que vai gerar uma alteração fisiológica. Portanto, se o atleta está emocionalmente alterado essa alteração se percebe em sua fisiologia. E consequentemente, em seu comportamento.
Por exemplo, a respiração voluntariamente conduzida de forma lenta e profunda pode ser uma ótima forma de ajustar e reestabelecer a fisiologia. E assim, restabelecer também o equilíbrio emocional em um atleta ansioso ou agitado.
Além disso, o pensamento deve ser direcionado ao raciocínio lógico para que o controle da atenção e concentração também seja reestabelecido. Já para um atleta apático ou com baixa energia e intensidade, outros meios serão necessários.
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